cozinhando com amor

sábado, 2 de março de 2013

Gastronomia

A cuzinha ugandesa é deliciosa. Seus pratos típicos incluim tanto o peixe como a carne. Entre os mais comuns encontra-se o matoke, com bananas, pão de milho e troços de frango ou carne de vitela, ao igual que o peixe grelhado acompanhado troços de tomate. Nos hotéis de prestígio e em alguns restaurantes encontrará elaborados cardápios de pratos ocidentais.
Bebidas

Em Uganda achará algumas das bebidas internacionais. Em outras zonas podem escassear. Quanto à água, deve bebé-la engarrafada. Preferendo algo mais forte, experimente um gole de waragi, licor de banana.
Compras

Entre as compras mais típicas que podem-se realizar encontra-se o artesanato em madeira, como máscaras ou instrumentos musicais e os tecidos battik.


População e Costumes

No coração da África, Uganda têm sido o cenário de numerosas emigrações. Nas zonas costeiras do lago Vitória se sitúam os bantus. Os indígenas são pretos sudaneses cafres, camitas e nilóticos. Os buganda são a civilização mais avanzada cuja dinastia se remonta ao século XV. Ao oeste há núcleos de pigmeus de origem muito antiga. O grupo étnico predominante é o dos buganda, pertencente ao tronco bantu. O grupo estrangeiro mais importante é o asiático, constituido por índios e paquistaníes e árabes.
Entretenimento

Uma das atividades mais chamativas que oferece Uganda é realizar algúm safari fotográfico. Uganda é um belo país que conta com variada e interessante fauna selvagem. Possui, além disso, numerosos Parques Nacionais como o de Ruwenzori ou Murchison, e estações naturais de grande beleza onde desfrutar da vida tanto animal como vegetal.
Em poucas palavras: a oportunidade de apreciar a natureza em todo seu esplendor.
Os amantes da montanha têm ocasião de praticar esportes de aventura; igualmente, os que preferem os esportes náuticos podem praticá-los, especialmente nos lagos do país. Também os amantes da cidade poderão visitar cidades coloniais e cidades típicas africanas de grande encanto.
Festividades

Os dias festivos oficiais são: 1 de janeiro Ano Novo, 26 de janeiro, 8 de março, Dia do Trabalho, o 3 de junho, 9 de outubro Dia da Independência, Natal, 25 de dezembro e São Estevão e 26 de dezembro. Celebram-se, também, as festas de Semana Santa e as festas islâmicas que variam dependendo do calendário lunar.
Transportes

era.es
Uganda

A República de Uganda situa-se na África Oriental, confinando com o Sudão, Quênia, Tanzânia, Ruanda e República Democrática do Congo.
O país tem uma extensão de 241 mil km2 e população de 26 milhões de habitantes, com renda per capita de US$ 238. A economia, predominantemente agrária, depende das exportações de café e ouro. A capital e principal centro urbano do país é Campala, com 1,2 milhão de habitantes.
Uganda é uma República presidencialista, do tipo misto, com Chefias de Estado e de Governo distintas. O atual Chefe de Estado é Yoweri Kaguta Museveni, no cargo desde 1986, reeleito em 2001 para seu segundo mandato constitucional de cinco anos. Exerce a Chefia de Governo o Primeiro-Ministro Apollo Nsibambi, no cargo desde 5 de abril de 1999. O Poder Legislativo incumbe ao Parlamento, unicameral, integrado por 276 representantes, dos quais 214 eleitos pelo voto popular e 62 designados por um Colégio eleitoral. O mandato legislativo é de 5 anos. A Constituição, emendada em outubro de 1995, adota sistema legal baseado na Common Law britânica e atribui amplos poderes ao Executivo.
Celebra-se a Data Nacional no dia da independência, 9 de outubro. O idioma oficial é o inglês.

HISTÓRIA

A partir de então passou a vigorar o clássico esquema colonial, baseado em exportações de algodão, café e outros produtos agrícolas de Uganda para a Inglaterra. Diversamente do Quênia, o território não acolheu número significativo de colonos europeus, mas sim de mão-de-obra de outras partes do Império Britânico, sobretudo da Índia. Esses imigrantes forçados foram responsáveis pela construção da infra-estrutura e administração da colônia, que se tornou independente em 1962.
O primeiro governo pós-independência foi formado por uma aliança entre tribos do Norte e do Sul, com a nomeação do Rei de Buganda (da etnia Bantu) para o cargo de Presidente, e Milton Obote (da tribo Langui, do Norte) para Primeiro-Ministro. Ao tentar instituir regime de partido único, com o objetivo de eliminar o tribalismo, Obote entrou em conflito com o Presidente. Em 1966, com o apoio do Exército, Obote suspendeu a Constituição, que assegurava considerável autonomia aos diversos reinos tribais. A resistência de Buganda ao golpe foi reprimida pelo Exército, então sob o comando do General Idi Amin Dada.
Obote assumiu poderes ditatoriais e adotou uma política de governo inspirada no modelo socialista da vizinha Tanzânia. Contudo, a tentativa de eliminar diferenças e rivalidades étnicas, tribais e religiosas em Uganda, com seus 28 grupos distintos, não obteve o apoio esperado. Em 1971, Obote foi derrubado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Idi Amin.
POLÍTICA INTERNA

Uma das primeiras medidas do Governo de Idi Amin Dada consistiu na deportação em massa da população de origem indiana (elite comercial do país) e no subseqüente confisco de suas propriedades. Valendo-se de um populismo xenófobo, que explorava as rivalidades étnicas, e apoiado por uma guarda pretoriana de militares oriundos de sua tribo, o mandatário consolidou-se no poder, chegando a angariar índices de momentânea popularidade.
Durante sua gestão, o cenário político foi pontuado pelos assassinatos de membros da oposição, pela perseguição de líderes religiosos cristãos (Idi Amin era muçulmano, num país onde mais de 60% da população professam o cristianismo) e por ataques armados contra tribos rivais, como o grupo dos Langui, do Presidente deposto Milton Obote. Em 1979, uma disputa de fronteira com a Tanzânia, que havia concedido asilo a Obote e jamais reconheceu o governo instalado em Campala, resultou na invasão de Uganda por tropas tanzanianas e refugiados ugandenses. Idi Amin exilou-se na Arábia Saudita, deixando, como saldo de seus nove anos no poder, mais de 300 mil mortos.
As forças invasoras instalaram novo governo em Campala, sob a égide da Frente Nacional de Libertação de Uganda, liderada por Yusufu Lule, figura proeminente nos meios tribais da região sul do país. Inconformadas com a perda de espaço político, as etnias da região norte, área de influência de Milton Obote, organizaram-se no Novo Exército Nacional de Libertação de Uganda (UNLA), que logo assumiu o controle da situação e depôs Lule. Uma comissão militar assumiu o poder e marcou eleições presidenciais, realizadas em 1980, com a recondução de Milton Obote à Presidência. Um dos candidatos derrotados, Yoweri Museveni, não aceitou o resultado do pleito (considerado por observadores da Commonwealth como "bastante satisfatório”) e iniciou luta de guerrilha contra o Governo, à frente do Exército de Resistência Nacional (NRA).
O segundo Governo de Obote, tal como o primeiro, dependeu do apoio do Exército (UNLA), uma vez que o mandatário não foi capaz de tornar-se nome de consenso para as diversas facções tribais do país. Por outro lado, o movimento guerrilheiro de Museveni passou a aglutinar número crescente de opositores ao regime. Como resultado dos combates, estima-se que o número de vítimas tenha ultrapassado o do período de Idi Amin. Em julho de 1985, o Exército, desgastado com a luta de guerrilha, ocupou Campala e depôs Obote, que se refugiou na Zâmbia.
Conselho Militar, liderado pelo General Tito Okello, assumiu o poder e tentou iniciar negociações de paz com o NRA. Este, por sua vez, recusou-se a dialogar com os militares, tidos como colaboradores de Obote e responsáveis pelo massacre de milhares de civis. Em janeiro de 1986, tropas do NRA invadiram Campala, que foi dominada após violentos conflitos. O Conselho Militar foi dissolvido e Museveni, empossado Presidente, à frente do Conselho de Resistência Nacional (CRN), formado pela cúpula da guerrilha vitoriosa e por elementos de seu braço político, o Movimento de Resistência Nacional (MRN).
Na ausência de partidos políticos, proscritos pelo Governo, o MRN tornou-se o único foro da atividade política, presente em todo o país na forma de “conselhos de resistência” locais. No entender de Museveni, tal organização política espelharia o conceito de “grass roots democracy”, melhor atendendo às necessidades da população e eliminando o faccionalismo típico de um regime multipartidário. Apesar da previsão de convocar eleições dentro de cinco anos, o Governo veio a permanecer no poder por um qüinqüênio adicional.
Em 1994, uma Assembléia Constituinte iniciou os trabalhos de elaboração da nova Constituição, promulgada em outubro de 1995. Em maio de 1996, realizaram-se eleições presidenciais, com a vitória esmagadora de Museveni. Dois meses depois, as eleições legislativas confirmaram a ampla maioria parlamentar do MRN.
Em referendo realizado em 29 de junho de 2000, o Presidente e seu partido obtiveram apoio popular suficiente (pouco superior a 50%) para que Museveni concorresse a um segundo mandato, obtido em 2001 com quase 70% dos votos, e para que não se adotasse o multipartidarismo. A candidatura, na ocasião, de Kiiza Besigye, antigo companheiro de armas do Presidente, contribuiu, entretanto, para quebrar o monolitismo do MRN e aumentar as pressões por mudanças na estrutura política vigente.
No ano seguinte, Museveni chegou a pronunciou-se em favor da abertura aos partidos, mas medida nesse sentido ainda depende de novo referendo. Iniciativa de emenda constitucional levada à conferência nacional do MRN, em 2003, com o objetivo de eliminar a limitação no número permitido de mandatos presidenciais, provocou nova divisão no partido, ao acarretar o afastamento de três nomes proeminentes, entre os quais o Vice-Primeiro-Ministro Eriya Kategaya.
Outros temas da agenda política interna consistem nos focos de descontentamento com a persistência da pobreza e com os gastos militares do Governo. No primeiro caso, tem sido criticado o fato de o bom desempenho econômico de Uganda nos últimos anos (médias de crescimento na faixa de 5%) não se traduzir em melhoria do padrão de vida da população. Com relação aos gastos militares, dizem respeito, basicamente, ao esforço empreendido pelo Governo para combater o grupo extremista islâmico Exército de Resistência do Senhor (Lord´s Resistance Army), que atua no Nordeste do país, atacando as populações locais e seqüestrando crianças para servir em suas fileiras. O envolvimento militar de Campala na guerra civil na vizinha República Democrática do Congo encerrou-se formalmente com o acordo de pacificação interna naquele país e a retirada das tropas ugandenses do território congolês no terceiro trimestre de 2002.
ECONOMIA

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